Liberdade paga: New York Times bate 11,88 milhões de assinantes e mostra que censura não é boa estratégia de negócio – Noticiário 24H

Enquanto muitos veículos tradicionais optam por agradar governos e ideologias em nome da “democracia”, o New York Times mostra que a liberdade de imprensa, mesmo com viés, ainda pode ser um ótimo negócio — desde que o público esteja disposto a pagar por isso.

O jornal americano anunciou nesta quarta-feira (7) que ultrapassou a marca de 11,88 milhões de assinaturas totais, sendo 10,35 milhões digitais, um novo recorde. Com isso, o lucro operacional do grupo saltou 34,2% no segundo trimestre, atingindo US$ 55,9 milhões.

O faturamento total foi de US$ 590,9 milhões, uma alta de 6,3% na comparação com o mesmo período de 2024. Deste montante, a maior fatia veio das assinaturas digitais, superando inclusive a receita com publicidade impressa e digital.

Negócio de ideias — mas com cliente, não com o Estado

O NYT demonstra algo que muitos veículos no Brasil ainda resistem a aprender: quem paga a conta deve ser o leitor, não o governo. Enquanto por aqui abundam jornais sustentados por estatais, publicidade pública ou renúncia fiscal, lá fora o modelo é simples: conteúdo relevante, público pagante, lucro legítimo.

Não é preciso concordar com a linha editorial do jornal — que muitas vezes flerta com o progressismo militante para reconhecer que, ao menos, ele vende opinião para leitores, e não para políticos.

A lição para a imprensa brasileira?

  • Investir em conteúdo de valor percebido, que leve o leitor a pagar voluntariamente;
  • Reduzir dependência do Estado e seus incentivos seletivos;
  • Entender que o jornalismo não precisa de tutela estatal, mas de credibilidade e autonomia de mercado.

 

 



 

































 



 





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