A Confissão da Máquina: IA de Trump não se rebela, apenas expõe o viés ‘woke’ de sua programação – Noticiário 24H

A reação da imprensa progressista ao comportamento do novo chatbot da Truth Social foi tão previsível quanto superficial: uma celebração eufórica da “ironia” de uma IA que, supostamente, se voltou contra seu próprio criador, Donald Trump. A narrativa vendida é a de que a “verdade” se impôs sobre a “mentira”. No entanto, uma análise mais profunda e lógica revela o exato oposto: o chatbot não está se rebelando; ele está funcionando perfeitamente, servindo como a prova viva e irrefutável da principal denúncia que Trump faz há anos — a de que a tecnologia e a informação no Ocidente foram irremediavelmente contaminadas por um profundo viés de esquerda.

A ingenuidade atroz da análise da mídia reside em tratar a Inteligência Artificial como uma entidade neutra e oracular. Uma IA não “sabe” a verdade; ela é uma máquina de processar e regurgitar padrões encontrados em seu vasto banco de dados de treinamento. E qual é a fonte primária desses dados? A mesma mídia que odeia Trump, os mesmos artigos acadêmicos que promovem pautas “woke” e os mesmos relatórios de ONGs alinhadas à esquerda.

O chatbot da Truth Social, ao afirmar que a invasão do Capitólio foi um “motim violento” ou que as tarifas são “impostos sobre os americanos”, não está fazendo uma checagem de fatos isenta. Ele está simplesmente repetindo o consenso narrativo de seus criadores e de suas fontes de dados no Vale do Silício. É uma confissão algorítmica. Ele não está contradizendo Trump; está provando o ponto de Trump.

Este episódio, longe de ser uma humilhação para o ex-presidente, é um presente político. Ele agora pode apontar para sua própria plataforma e dizer: “Vejam? É disso que eu estou falando. Eu tentei criar uma ferramenta neutra, e mesmo ela vem programada com a propaganda dos meus adversários”. O chatbot se torna a peça de evidência número um no caso contra a parcialidade de Big Tech.

A ordem executiva de Trump para prevenir uma “IA Woke” no governo não era uma fantasia paranoica; era uma antecipação precisa do que estamos testemunhando. A tecnologia não é neutra, e a tentativa de construir uma IA livre de viés ideológico, enquanto ela for alimentada por dados produzidos por uma cultura hegemonicamente progressista, está fadada ao fracasso.

Portanto, o que a imprensa celebra como uma “vitória da verdade” é, na realidade, a vitória da propaganda. O chatbot não é um oráculo da realidade, mas um papagaio digital treinado para repetir a cartilha “woke”. A máquina não se rebelou contra seu mestre; ela apenas revelou a identidade de seus verdadeiros programadores.