A Fraude Humanitária do ‘Mais Médicos’: Como o Brasil financiou trabalho escravo cubano e agora paga o preço diplomático – Noticiário 24H

O programa “Mais Médicos”, vendido à população como a solução messiânica para a falta de assistência em áreas remotas, sempre foi, em sua essência, um projeto político com um segredo sombrio. Agora, com a crise diplomática com os Estados Unidos se aprofundando e a ameaça de restrições de vistos pairando sobre autoridades brasileiras, a verdadeira natureza do acordo com a ditadura cubana volta à tona: um esquema de financiamento de um regime tirânico através de um sistema análogo ao trabalho escravo, com a cumplicidade do Estado brasileiro.

A narrativa oficial sempre foi a de que a importação de médicos cubanos era um ato de solidariedade para levar saúde aos “mais necessitados”. A realidade, no entanto, é a de uma sórdida engenharia financeira: o governo brasileiro pagava bilhões à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que por sua vez repassava o dinheiro diretamente à ditadura dos Castro. Aos médicos que de fato realizavam o trabalho em condições precárias no interior do Brasil, era entregue apenas uma fração miserável do salário, com o regime cubano confiscando cerca de 75% a 80% do valor.

Isso não é cooperação; é exploração. É trabalho análogo à escravidão, sancionado e financiado com o dinheiro do contribuinte brasileiro. Os médicos cubanos eram submetidos a condições que violam todas as convenções de direitos humanos: não tinham liberdade de ir e vir, eram impedidos de trazer suas famílias que permaneciam em Cuba como uma forma de garantia contra deserções e trabalhavam sob a constante vigilância de agentes do regime.

O governo brasileiro, ao fechar os olhos para essa realidade, tornou-se o maior cliente de um esquema de tráfico humano estatal. A desculpa de que “não havia médicos brasileiros” dispostos a ir para o interior ignora o fato de que o Estado nunca se preocupou em criar um plano de carreira atraente e de longo prazo para fixar profissionais nacionais, preferindo a solução rápida e ideologicamente conveniente de importar servos de uma ditadura aliada.

Agora, a conta chegou na forma de pressão internacional. A recente onda de sanções e a ameaça de restrição de vistos por parte dos Estados Unidos, embora oficialmente ligadas a outras questões, têm como pano de fundo a percepção de que o Brasil, sob o governo do PT, voltou a se alinhar com regimes párias. A parceria no “Mais Médicos” é uma das manchas mais indeléveis nesse histórico. Para Washington, a ideia de que um aliado financia diretamente uma ditadura a poucos quilômetros de sua costa é inaceitável.

O “Mais Médicos” nunca foi primariamente sobre saúde. Foi sobre transferir recursos para um regime comunista falido e sobre criar uma narrativa de propaganda para o governo. A crise humanitária dos médicos cubanos, explorados e silenciados, e a crise diplomática que o Brasil enfrenta agora são as consequências diretas e inevitáveis dessa escolha.