A Conta Chegou: Governo Lula Anuncia Pacote de Subsídios para ‘Remediar’ Crise do Tarifaço que Não Soube Evitar – Noticiário 24H
Após semanas de paralisia diplomática e com a economia real já sentindo os efeitos do “tarifaço” americano, o governo Lula finalmente anunciou nesta quarta-feira (13) seu aguardado “plano de contingência”. O pacote, apresentado como uma solução para os setores produtivos asfixiados pelas tarifas de 50% de Donald Trump, é, na verdade, um atestado de fracasso: um conjunto de medidas reativas, baseadas em subsídios e gastos públicos, que socializa com todos os brasileiros o custo da incompetência de sua própria política externa.
O plano, detalhado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelo ministro Rui Costa, segue à risca a cartilha do Estado intervencionista. Em vez de admitir a falha estratégica que levou ao isolamento do Brasil, o governo oferece o que sabe fazer de melhor: usar o dinheiro do contribuinte para criar paliativos. As medidas anunciadas incluem:
- Linhas de Crédito Subsidiadas: O BNDES e outros bancos públicos abrirão linhas de crédito especiais para as empresas afetadas. Na prática, isso significa juros artificialmente baixos, bancados pelo Tesouro, ou seja, mais dívida pública para o futuro.
- Compras Governamentais: O governo irá direcionar compras de alimentos e outros produtos para os setores que perderam o mercado americano, em uma tentativa de absorver o excesso de oferta com dinheiro público, distorcendo ainda mais o mercado.
- Fundo de Apoio à Exportação: Será criado um fundo para “ajudar” as empresas a buscarem novos mercados, mais uma estrutura burocrática para gerir recursos que poderiam estar circulando na economia real.
O que o governo vende como “amparo” é, na realidade, a socialização de um prejuízo causado por sua própria política externa errática. A crise do tarifaço não é um desastre natural; é o resultado direto de meses de provocações, de alinhamentos ideológicos com regimes anti-ocidentais e de uma retórica hostil que destruiu as pontes com nosso segundo maior parceiro comercial.
A solução real e de longo prazo não seria um “plano de contingência”, mas uma diplomacia pragmática e profissional que tivesse evitado a crise em primeiro lugar. Agora, o trabalhador e o empreendedor brasileiro pagarão a conta duas vezes: primeiro, com a perda de mercados e empregos causada pelas tarifas; e segundo, com os impostos que financiarão o “pacote de bondades” do governo para remediar o estrago.
Este plano não é uma demonstração de força, mas de fraqueza. É o reconhecimento de que o governo não tem capacidade de reverter a situação na arena internacional e que sua única resposta é recorrer ao bolso do contribuinte para mascarar as consequências de seus próprios erros. É o ciclo vicioso do estatismo: o Estado cria o problema e depois se apresenta como o único salvador, sempre com um custo mais alto para a sociedade.