A Conta da ‘Eficácia’: Estudo da ONU ignora custo bilionário e dependência gerada por programas sociais que ‘tiraram’ o Brasil do Mapa da Fome – Noticiário 24H
Um estudo divulgado pela ONU celebra a suposta “eficácia” de programas sociais em tirar o Brasil do Mapa da Fome. No entanto, essa análise superficial e propagandística ignora o elefante branco no meio da sala: o custo bilionário desses programas, a dependência que eles geram e a sustentabilidade questionável de uma estratégia que não ataca as causas estruturais da pobreza.
É inegável que a pobreza extrema e a fome são problemas graves que demandam atenção. Contudo, atribuir a saída do Brasil do Mapa da Fome exclusivamente à “eficácia” de transferências de renda é uma simplificação perigosa. É crucial questionar se essa abordagem representa uma solução duradoura ou apenas um paliativo custoso que perpetua a dependência do cidadão em relação ao Estado.
Em primeiro lugar, a ONU convenientemente silencia sobre a fonte dos recursos que irrigam esses programas. Bilhões de reais são retirados dos pagadores de impostos – a mesma população que se espera que prospere e gere riqueza – para financiar uma máquina assistencialista inchada. Essa redistribuição forçada, embora possa aliviar a fome no curto prazo, não cria as condições para a autonomia econômica e para a geração de renda sustentável.
Em segundo lugar, a “eficácia” dos programas sociais precisa ser medida para além do número de pessoas temporariamente retiradas da linha da pobreza. Qual o impacto desses programas na iniciativa privada, na criação de empregos reais e na produtividade da nação? Um estado inchado e onipresente, que se apresenta como o grande provedor, inevavelmente sufoca o empreendedorismo e a capacidade da sociedade civil de encontrar suas próprias soluções.
Além disso, a narrativa da “eficácia” ignora o risco político inerente a esses modelos. Programas sociais tornam-se moeda de troca política, criando um ciclo vicioso de dependência que beneficia governantes populistas em detrimento da liberdade econômica e da responsabilidade individual. O cidadão, em vez de ser empoderado para construir seu próprio futuro, torna-se refém de benesses estatais que podem ser retiradas a qualquer momento, de acordo com os humores do poder.
Finalmente, é fundamental questionar a própria métrica do “Mapa da Fome”. Será que essa classificação captura a complexidade da insegurança alimentar e a qualidade da nutrição da população? Ou serve apenas como um selo de aprovação para políticas governamentais que, apesar de seus custos astronômicos, não resolvem a raiz do problema?
Em vez de celebrar a “eficácia” de programas sociais como um fim em si mesmos, é hora de um debate honesto sobre alternativas que promovam a liberdade econômica, a desburocratização, o investimento privado e a criação de um ambiente de negócios próspero. A verdadeira saída do Mapa da Fome não virá da dependência estatal, mas da capacidade do indivíduo de gerar sua própria riqueza com o mínimo de interferência possível.