A Diplomacia da Irrelevância: Enquanto China e UE negociam com Trump, Lula reúne ministros para ensaiar uma briga que o Brasil não pode vencer – Noticiário 24H

Em um ato que beira o desespero e a completa desconexão com a realidade geopolítica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião ministerial de emergência. A pauta? Discutir como “comprar uma briga” com Donald Trump. Enquanto isso, do outro lado do mundo, a China e a União Europeia potências que, em tese, possuem divergências muito mais profundas com o presidente americano engolem o orgulho, sentam-se à mesa e fecham acordos pragmáticos. O contraste expõe, de forma brutal, a falência de uma política externa infantil, baseada em birras ideológicas, que está condenando o Brasil ao isolamento e à irrelevância.

A reunião em Brasília não foi um ato de estadismo; foi a montagem de uma trincheira para uma guerra que já perdemos. O governo, em vez de buscar canais de negociação, de enviar emissários para acalmar os ânimos e de sinalizar uma disposição para o diálogo, prefere o teatro da resistência. É uma performance para a plateia interna, para a militância que se alimenta da retórica anti-imperialista, mas que não tem a menor consequência prática, a não ser a de aprofundar o buraco em que o país se meteu.

Enquanto Lula ensaia sua bravata, o resto do mundo joga o jogo do poder real:

  • A União Europeia: Mesmo com profundas divergências sobre temas como o clima e a OTAN, líderes europeus mantêm canais abertos com a Casa Branca, negociando exceções tarifárias e buscando cooperação em áreas de interesse mútuo. Eles entenderam que, goste-se ou não de Trump, ele é o líder da maior economia do planeta, e o pragmatismo é a única política que funciona.
  • A China: O maior rival geopolítico e econômico dos EUA não hesita em enviar seus mais altos diplomatas a Washington para negociar. Pequim entende que a interdependência econômica é um fato, e que uma guerra comercial total seria desastrosa para ambos. Eles negociam, barganham, cedem em alguns pontos e avançam em outros. Eles fazem política.

O Brasil, sob o comando de Lula, faz o oposto. Trata a diplomacia não como a arte do possível, mas como uma cruzada moralista. A birra pessoal e ideológica do presidente com Trump tornou-se a política oficial do Itamaraty. O resultado é o “tarifaço”, a fuga de investimentos e um país que, a cada dia, tem menos voz e menos relevância no cenário mundial.

A reunião ministerial não foi para encontrar uma solução para a crise. Foi para decidir qual será o tom da próxima nota de repúdio. É a diplomacia da irrelevância em sua forma mais pura, um espetáculo melancólico de um governo que preferiu o orgulho ideológico à prosperidade de seu próprio povo.