Ativismo no Diário Oficial: Lula nomeia idealizador de ‘laboratório’ em Noronha para fórum climático, sinalizando mais gastos e pouca ação – Noticiário 24H
O Diário Oficial da União desta quarta-feira (5) trouxe mais uma nomeação que evidencia a prioridade do governo Lula: a criação de cargos e fóruns para acomodar aliados ideológicos, em detrimento de soluções práticas e de mercado para os problemas do país. O presidente nomeou o jornalista e ativista socioambiental Sérgio Xavier como o novo coordenador-executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima.
Xavier, que já foi secretário de Meio Ambiente e é idealizador do “Lab Noronha” — um laboratório de “economia regenerativa” em Fernando de Noronha —, assume a chefia de mais um comitê estatal cuja principal função, historicamente, tem sido a de realizar debates e discussões com pouca ou nenhuma consequência prática para a realidade.
O mais alarmante, no entanto, são os planos anunciados pelo novo coordenador. Em suas primeiras declarações, Xavier revelou a intenção de transformar a ilha de Fernando de Noronha, um dos destinos mais caros e exclusivos do Brasil, em um “centro internacional de debates das questões ambientais”. A proposta, na prática, significa a criação de um hub de conferências em um paraíso tropical, financiado com o dinheiro do contribuinte, para que a elite burocrática e ativista nacional e internacional possa discutir a agenda climática em grande estilo.
Enquanto o cidadão comum enfrenta uma carga tributária esmagadora e serviços públicos precários, o governo sinaliza que usará recursos para custear passagens aéreas, hospedagens e a logística de eventos em um local de difícil acesso. A justificativa de “integrar políticas públicas” e discutir problemas regionais a partir de uma ilha de luxo soa como um profundo desrespeito à realidade da vasta maioria da população brasileira.
A nomeação de um ativista para um cargo de coordenação de políticas climáticas, e a subsequente proposta de transformar Noronha em um palco para debates, reforça a percepção de que a estratégia do governo para o meio ambiente é mais focada em gestos simbólicos, alinhamento com a agenda globalista e a criação de burocracia do que em ações concretas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável através da liberdade de mercado e do fortalecimento do direito de propriedade.
O Fórum, sob essa nova direção, corre o risco de se tornar exatamente o que os críticos do estatismo preveem: um órgão caro, ineficiente e desconectado da realidade, cujo principal produto serão relatórios e encontros em um cenário paradisíaco, tudo pago pelo pagador de impostos.