Carolina Dieckmann revela como luto pela mãe tem ajudado a lidar com a perda de Preta Gil – Noticiário 24H

Na última segunda-feira (5), a atriz Carolina Dieckmann emocionou os seguidores ao compartilhar um desabafo sincero sobre o luto. Por meio de seus Stories no Instagram, a artista refletiu sobre a perda recente da amiga Preta Gil, e contou que a dor da morte de sua mãe, Maíra Dieckmann, falecida há seis anos, tem sido uma espécie de guia emocional neste momento difícil.

“Quando perdi minha mãe, comecei a entender como meu corpo e minha mente lidam com o luto. Percebi que ele não segue uma linha reta. Não melhora nem piora de forma previsível. É como uma onda: tem dias em que parece que você não acredita, entra em negação, e esses dias acabam sendo menos dolorosos. Mas há outros em que a saudade te arrebata de um jeito diferente”, relatou a atriz, de 46 anos.

Carolina destacou que não existe uma forma única de vivenciar o luto, e que cada experiência molda de maneira única a nossa forma de encarar novas perdas.

Essa percepção é reforçada por especialistas. Em entrevista à imprensa, o psiquiatra José Fernandes Vilas explicou que vivências anteriores de luto podem, sim, contribuir para que uma nova dor seja enfrentada com mais maturidade emocional. “A pessoa passa a ter um certo mapa interno de como atravessar o sofrimento. Isso não significa que a nova perda seja menos dolorosa, mas que o corpo já conhece os caminhos do luto e sabe onde pisar”, apontou o médico.

Segundo ele, quem já passou por experiências de dor emocional profunda tende a reconhecer mais rapidamente os próprios sentimentos e, assim, encontrar formas mais saudáveis de acolher a tristeza.

Ainda que abalada, Carolina tem usado as redes sociais para manter a conexão com os fãs e prestar homenagens à amiga, reforçando o laço de afeto que construíram ao longo dos anos. A atriz e Preta Gil eram bastante próximas, e Carolina já havia publicado recentemente declarações tocantes sobre a amizade entre elas.

A trajetória de Carolina com o luto, agora reacendida pela despedida de Preta, revela não apenas a força dos vínculos, mas também a resiliência que nasce da dor.